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Se a Inês Sabe Disto

Se a Inês Sabe Disto

16 de Junho, 2016

A minha passagem por Veneza...

Patrícia Teixeira

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Hoje apeteceu-me remexer nas poucas fotos que tirei quando estive em Veneza. Fui em trabalho e não houve muito tempo para conhecer a cidade, como ela merece ser conhecida. Tem a fama de ser a mais romântica do mundo! E, de facto, Veneza desperta paixões. Entre um passeio de gôndola ou um simples café no Florian, é mesmo difícil resistir ao charme deste lugar. Aliás, foram poucas as cidades que, até hoje, tiveram o condão de inspirar tantos poetas, tantos filmes, tantas lendas... Apesar do foco no turismo, para os românticos continua a ser um lugar ímpar, onde o pôr-do-sol no Grande Canal tem um encanto especial. Para os mais racionais, a "cidade das gôndolas" pode ser apenas um lugar que nasceu e cresceu sobre uma laguna. Menos poética, esta designação não lhe retira a grandeza da arquitectura e a forma inteligente como os venezianos construíram e embelezaram uma cidade sobre um fundo lodoso. 

A Piazza di San Marco é o coração e a alma de Veneza. E disso não restam dúvidas! Conta-se que quando Napoleão viu esta cidade pela primeira vez, chamou-lhe "o mais belo salão da Europa". E eu concordo! Um passeio nocturno por esta praça é uma experiência que transcende qualquer expectativa. Os famosos Caffé Florian e o restaurante Quadri, com orquestras permanentes, presenteiam-nos com uma deliciosa "competição" entre si. Surpreendeu-me o facto de, numa praça atolada de pessoas, prevalecer o respeito pelos artistas e não se ouvir mais do que um burburinho de fundo. 

A cidade está cortada por canais e é através dos mesmos que chegamos a qualquer ponto de Veneza. O maior de todos, o Grande Canal, é cruzado pelas pontes Degli Scalzi, Rialto e Accademia. Nas suas margens existe um sem número de palacetes, erguidos nos séculos XVII e XVIII, que narram, detalhadamente, a história e extravagâncias desta cidade. 

E como não podia deixar de ser, na terra das gôndolas é imprescindível que passemos pela experiência de passear numa delas. Mas atenção! Para evitar surpresas, tentem combinar previamente um desconto com o gondoleiro. É que o preço de uma hora de passeio pode atingir valores verdadeiramente exorbitantes. E, por norma, esse valor não inclui o acompanhamento musical. Por isso, certifiquem-se bem de todos os detalhes antes do embarque para que o romantismo da coisa não se transforme num pesadelo. 

De resto, os vaporettos são o meio de transporte mais comum por aqui. Mas para quem não domina o italiano, que é o meu caso, nem sempre a aventura de circular neste meio de transporte corre pelo melhor. As paragens têm todas nomes parecidos e muito facilmente vamos desembarcar à outra ponta da cidade. Existe a alternativa dos barcos-táxi mas é uma opção bem mais dispendiosa, principalmente a partir das 20:00. 

No último dia de viagem ainda tive tempo de conhecer a ilha de Lido, a famosa praia dos ricos e famosos. Uma das zonas mais luxuosas da cidade, serviu de cenário ao filme "Morte em Veneza". É lá também que acontece o famoso festival de cinema de Veneza. De regresso ao hotel passamos ainda por outra ilha, Murano, célebre pela indústria do vidro. Valeu pela paisagem mas as peças de vidro que se encontram à venda nas imensas lojas de souvenirs são verdadeiramente caras. 

Em suma, é um destino que vale a pena, merece ser conhecido, merece ser descoberto e é pouco provável que não regressem encantados com aquele lugar. 

 

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