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Se a Inês Sabe Disto

Se a Inês Sabe Disto

14 de Maio, 2020

Saibam tudo sobre a primeira edição do Rock in Rio, em 1985

Patrícia Teixeira

 

 

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Fui pesquisar um pouco da história de um dos eventos musicais mais mediáticos que reúnem multidões no nosso país...o Rock in Rio! E fiquei verdadeiramente surpreendida com algumas curiosidades que aqui partilho convosco...

Vamos então aos antigamentes. A primeira edição deste evento aconteceu em 1985, no Brasil, quando Roberto Medina, um publicitário brasileiro de sucesso, decidiu que queria fazer um festival de música. O país ainda estava nesta altura a "gatinhar" na democracia, após um longo e duro período de ditadura. Era por isso óbvio que os obstáculos iriam multiplicar-se. Mas era igualmente urgente que o Brasil somasse pontos como destino turístico. A credibilidade do entretenimento estava na mó de baixo e Roberto Medina entendeu que, para ser, teria de ser em grande! Era fulcral captar a atenção internacional ou então nem valia a pena começar. Decidiu arriscar!

Não teve propriamente as portas abertas de início. O Governo e a prefeitura do Rio de Janeiro começaram por, a dada altura, bloquear as obras da Cidade do Rock (alegadamente com receio de que Roberto Medina quisesse enveredar pela política e ser bem sucedido) tendo também a igreja manifestado má vontade em relação a esta iniciativa porque, supostamente, "iria promover maus comportamentos e um eventual abuso de sexo e drogas". 

Apesar de tudo, houve quem desse a mão a este projecto. Roberto Marinho, o então homem forte da TV Globo e da Brahma, ofereceu-se para ser o primeiro patrocinador da iniciativa. Os Queen, imaginem, também colaboraram emprestando a estrutura de iluminação para todas as bandas, sem a qual a realização do evento não teria sido possível. 

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No dia 11 de Janeiro de 1985, o Rock in Rio abriu as portas, pela primeira vez, com um cartaz de luxo onde constavam nomes como os AC/DC, Iron Maiden, Rod Stewart, Ozzy Osbourne, Queen, os brasileiros Rita Lee, Gilberto Gil, Paralamas do Sucesso, Rita Lee, Barão Vermelho, entre muitos outros. Foram 10 dias de festa, com a actuação de 28 bandas brasileiras e internacionais e cerca de 1.380.000 bilhetes vendidos. E o Brasil entrou assim para a História dos grandes eventos musicais. 

 

 

 

Ney Matogrosso

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Scorpions

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Cid Castro, criador do logotipo do Rock in Rio

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Rita Lee

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Situações caricatas

Iron Maiden e o acidente em palco...

A banda actuou no dia de abertura do festival, a 11 de Janeiro de 1985, para mais de 100 mil pessoas. O palco estava decorado com deuses da mitologia egípcia e hieróglifos. O vocalista, Bruce Dickinson cantou uma boa parte do concerto com a cabeça ensanguentada porque, durante a interpretação da quarta música, "Revelations", ao passar uma guitarra para o road manager da banda, acertou sem querer no próprio rosto. Porém, the show must go on e Bruce continuou a actuação como se nada tivesse acontecido. 

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AC/DC

Quando aceitaram integrar o cartaz da primeira edição do Rock in Rio, os AC/DC fizeram uma "pequena" exigência. Ou traziam o tradicional sino que habitualmente acompanha a música Hells Bells ou nada feito. A organização aceitou e patrocinou o transporte do sino, através de um navio, para o Rio de Janeiro. No entanto, o palco não suportou o peso deste elemento decorativo (uma tonelada e meia), e o cenógrafo do festival acabou por fabricar uma réplica de gesso à pressa. Nesta actuação o famoso guitarrista da banda, Angus Young, fez um striptease no palco. Só porque sim...

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Ozzy Osbourne e a galinha 

Ozzy subiu no palco com uma camisa do Flamengo, ao som de I Don’t Know”. O contrato feito com o cantor para este evento tinha uma cláusula no mínimo hilariante. Depois de, durante um concerto em 1982, nos Estados Unidos, onde uma pessoa da plateia lhe atirou um morcego vivo para o palco e ele, ao achar que o animal era de plástico, arrancou-lhe a cabeça com uma dentada, a organização do Rock in Rio decidiu proibir o cantor de morder qualquer tipo de animal vivo durante sua actuação. Por causa deste incidente, um fã atirou uma galinha para o palco da Cidade do Rock. 

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13 de Maio, 2020

Sobre a homofobia no "Big Brother" ou onde quer que seja!

Patrícia Teixeira

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Hélder, um dos concorrentes do "Big Brother", tem feito comentários homofóbicos no programa e o Big Brother decidiu que serão os portugueses que, até domingo e através de votação, decidirão se ele permanece ou não no reality showMuito sinceramente, que me perdoe o Grande Irmão e a produção que certamente tomou com ele esta decisão, a expulsão do Hélder nem sequer deveria ter suscitado dúvidas acerca da permanência do concorrente na casa. A homofobia é um tema que, vergonhosamente, continua a gerar polémicas e debates quando já devia ter sido encarado com a normalidade de um nascer do sol há séculos. Não sou ninguém para admitir ou deixar de admitir que uma sociedade esclarecida, em pleno século XXI, tolere a intolerância de certas pessoas devido à escolha sexual de outras. Mas posso deixar de querer seguir um reality show onde o preconceito está presente, seja ele de que natureza for. E aplaudo o Cláudio Ramos por ter dito que enquanto ele ali estiver como apresentador aquelas situações não voltarão a acontecer. Porque meus amigos, todos sabemos que o humor aceita tudo, só não aceita o mau humor. É verdade. Mas o que o Hélder fez está longe de ser humor e não me pareceu que aquilo lhe tivesse "escapado" simplesmente. Disse-o, reforçou e não vi ali ponta de arrependimento. A não ser ontem que chorou baba e ranho mas por que está sujeito a sair da casa. 

Sou heteressoxual (não vão começar para aqui começar a achar que isto é discurso comprado) mas continuo e continuarei a defender que quem se acha no direito de legislar sobre o amor entre as pessoas, em coibir os direitos civis de cidadãos simplesmente porque eles são homossexuais merece ser punido sem dó, nem piedade e muito menos "paninhos quentes". Enquanto continuarmos a associar a homossexualidade a doenças venéreas, à quebra da tradição familiar, à obscenidade, à aberração e ao pecado, nunca seremos uma sociedade que valha a pena! Ponto!

Os homofóbicos, esses sim, são o verdadeiro vírus da sociedade pois é através deles que se alimenta o preconceito, incentiva a violência e a intolerância, além da discriminação. Dois homens darem um beijo na rua pode chocar os mais púdicos. Paciência! Se até o Papa os aceita, como se costuma dizer, "quem está mal muda-se". Se é homofóbico e se sente incomodado com um beijo entre homossexuais, vire a cara e vá à sua vida. Se não é feliz, deixe que os outros sejam! 

 
 
12 de Maio, 2020

Sabiam que Agatha Christie era surfista?

Patrícia Teixeira

 

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Quem diria? Agatha Christie, a escritora britânica que todos conhecemos pelos seus romances policiais era também uma amante do surf como comprovam as fotos. Tudo começou em 1922, durante uma expedição de 10 meses na companhia do marido, um pioloto inglês de nome Archibald Christie, Agatha viajou pelo Hawai, Canadá, Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália e África do Sul. Numa dessas viagens, decidiu começar a praticar surf, mais precisamente nas ondas da Cidade do Cabo, em África do Sul. A sua estreia neste desporto foi detalhadamente descrita nas cartas que escrevia semanalmente para a sua mãe, e também na auto-biografia, "The Grand Tour". Eis o excerto:

"Como os meus conhecimentos de geografia eram fracos, nunca tinha percebido que a Cidade do Cabo estava numa península e, por isso, fiquei muito surpreendida quando saí do comboio e me encontrei outra vez ao pé do mar. Havia pessoas a tomar banho, o que me encantou. Tinham pequenas pranchas curvas com as quais deslizavam sobre as ondas. Ainda era muito cedo para o chá. Fui até ao pavilhão de banhos e, quando me perguntaram se queria uma prancha, disse-lhes: ‘Sim, por favor’. O surf parece ser muito fácil. Mas não é. E não digo mais. Fiquei furiosa e praticamente atirei a prancha para longe. Mas decidi que voltaria na primeira oportunidade para tentar outra vez. Não me dava por vencida. Por engano, acabei por dar mais uma volta na prancha e fiquei felicíssima. O surf é assim. Ou ficamos furiosamente a praguejar ou totalmente satisfeitos com nós próprios. Por vezes foi doloroso, mas no geral foi um desporto fácil e muito divertido ". 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11 de Maio, 2020

Sobre a suposta "antipatia" de Miguel Sousa Tavares

Patrícia Teixeira

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Para começar era bom que todos conseguimos agradar a gregos e a troianos mas, infelizmente, nunca foi e nem nunca será assim. Fora isso não há quem consiga eliminar desta sociedade a estúpida teoria de que lá porque existe quem não é de mostrar os dentes todos a quem passa na rua ou quando, por força das circunstâncias, até aparece na televisão, leva-me a crer que não agradam a gregos, troianos e nem a povo nenhum que os valha. Pelo menos é essa a sensação que tenho de cada vez que Miguel Sousa Tavares "ousa" aparecer em público para expressar opiniões. É certo que não esbanja simpatia mas convenhamos que os assuntos para os quais é desafiado a comentar também não têm sido propriamente motivo de celebração. Ainda assim, mesmo que o assunto fosse a maior das boas notícias, parece-me que o jornalista e escritor tem o direito de fazer a cara que bem entender e que, por acaso, nem acho que a faça para intimidar alguém. É, na minha modesta opinião (e já tive oportunidade de entrevistá-lo duas vezes), a cara que Deus lhe deu quando está a comentar assuntos sérios. Garanto-vos, porque também já presenciei, que ele sabe rir e é até bastante simpático, educado e uma pessoa muito bem formada quando tem de ser. Aliás, basta analisar que mesmo quando ele questionava os seus entrevistados na TVI, com a tal cara de "quem lhe deve dinheiro e ninguém lhe paga", são muito poucos os que lhe respondem com má cara ou má educação. Pelo contrário, nota-se respeito e consideração pelo Miguel na maioria das vezes. Por fim, e porque isto foi só um desabafo pessoal, nunca confundam perguntas difíceis com supostamente "invasivas" demais porque, acreditem, é quase sempre assim que se consegue a verdade e o esclarecimento real dos factos. Palavra de jornalista!

Foto: www.pportodosmuseus.pt

11 de Maio, 2020

Estas velas são MESMO encantadas!

Patrícia Teixeira

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Sejamos honestos...podia publicar este post porque os criadores da marca Velas Encantadas são dois dos meus amigos mais chegados. Mas não! Publico porque não obstante a amizade e o Bem que lhes quero, eles efectivamente são dois profissionais de excelência na área. Ou não fosse eu completamente viciada nos produtos que eles criam com todo o talento, carinho, coragem, determinação, muito trabalho e dedicação para que possamos usufruir dos aromas e sensações fabulosos destas velas encantadas na tranquilidade das nossas casas. Cada uma tem uma história para contar, quer através da cor, quer através do aroma. Convém ainda salientar que além de serem todas aromatizadas, podem ser personalizadas consoante o gosto de cada cliente. Como moradores e apaixonados que são pela Ericeira, estão agora a trabalhar numa colecção de velas com ouriços do mar, corais, estrela-do-mar, búzios, entre muitas outras belezas marítimas que vão surgir em breve (algumas já estão publicadas na página do Facebook). Para ficarem a par de todas as novidades e, convenhamos, agora que estamos mais confinados em casa nada como descontrair e ir ver as montras online que temos disponíveis, por isso, sigam a página do Facebook das Velas Encantadas aqui e boas compras!

 

 

 

 

08 de Maio, 2020

Há ideias geniais!

Patrícia Teixeira

 

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gallery-1497623798-index-ikea-cooking-instructionsPelo menos até onde sei esta novidade ainda não chegou às lojas do Ikea em Portugal. O que é uma pena. Mas se souberem que já temos estas folhas por cá avisem-me por favor!

E há de facto ideias geniais. Para quem sempre quis fazer brilharetes na cozinha mas o jeito para os tachos não é lá grande coisa, o IKEA decidiu dar uma mãozinha e criou a campanha “Cook This Page”. No fundo trata-se de receitas impressas, em papel pergaminho e com tinta comestível, com imagens dos ingredientes. Os candidatos a chefs de cozinha terão apenas de preencher os espaços em branco com o alimento ou ingrediente que a imagem sugere.  Depois, é embrulhar tudo muito bem na folha de pergaminho, levar ao forno e...voilá! Um prato delicioso que vai certamente surpreender e permitir uma ementa mais variada no dia-a-dia. 

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O Cook this Page nasceu da parceria entre a empresa sueca e a empresa de marketing Leo Brunett. O objectivo é tão simples quanto facilitar o dia-a-dia das pessoas. O engenhoso conjunto de receitas ilustradas foi apresentado em Toronto mas já chegou a algumas lojas IKEA. 

 

 

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