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Se a Inês Sabe Disto

Se a Inês Sabe Disto

19 de Agosto, 2017

Adivinhem quem está de regresso?

Patrícia Teixeira

 

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Fotos: Filipe Ferreira e Paulo Sabino

Estiveram dois meses em cena, sempre com sala esgotada, foram aplaudidos por 17.535 pessoas e estão agora de regresso, já a partir do dia 7 de Setembro, desta vez ao palco do Auditório dos Oceanos, no Casino Lisboa. 
Eles apresentam-se como "o musical mais estúpido e genial de todos os tempos - uma Rua Sésamo em esteróides, que junta à estética Muppets uma linguagem tão adulta, que só funciona mesmo porque a vida é uma longa marcha de tédio em direção à campa. Ah, e porque as músicas são bestiais". E eu, sinceramente, nem sei por onde começar. Como diria o elenco de "Avenida Q"..."que merda que eu sou...!". Mas vamos lá tentar...
Trata-se de uma adaptação do original "Avenue Q", que fez grande sucesso na Broadway. E só para início de conversa, e não é fiada, se têm intenção de assistir ao vivo e a cores a este espectáculo, apressem-se a comprar o bilhete antes que o vejam por um canudo. 
A adaptação não podia ter sido mais bem esgalhada e fiél à nossa realidade! A primeira impressão é que se calhar até podíamos ter levado miúdos. Há actores em palco, mas há também bonecos e marionetas! Mas depressa percebemos que a viagem vai ser ousada, deliciosa, sexy, super divertida e inteligente! Com bolinha vermelha no canto, entenda-se.  É impossível não rir do princípio ao fim! E tudo se passa ali, na Avenida Q. A morada de um grupo de jovens que alimentava sonhos de criança, como qualquer um de nós, mas que cresceram e enfrentam agora outra realidade, bem dura e distante do que sonharam em tempos. Há contas para pagar, amores não correspondidos, sonhos que se perderam, frustrações camufladas por preconceitos.
Ah, e por falar nisso, preparem-se! É que na "Avenida Q" temas como o racismo e a homossexualidade são discutidos sem pudores nem paninhos quentes, de forma aberta e directa. Mas sem nunca descer do salto, obviamente! Tudo feito com nível. As piadas conseguem ser intrépidas e inteligentes, ousadas e assertivas, mas sem nunca quebrar as barreiras do bom gosto! Todas as personagens do elenco cantam muito bem e é impossível sair dali sem vir para o carro a trautear aquelas músicas. Há até uma banda em palco, imaginem. Um grande bem-haja a todas as pessoas envolvidas neste espectáculo. 
 
Ficha Artística
Autores Robert Lopez, Jeff Marx, Jeff Whitty 
Encenação Rui Melo 
Tradução e Adaptação de Texto Henrique Dias 
Tradução e Adaptação de Canções Henrique Dias e Rui Melo 
Direcção Musical Artur Guimarães 
Desenho de Luz Paulo Sabino 
Produtor Associado Gonçalo Castel-Branco Produção Força de Produção
Interpretação Ana Cloe, Diogo Valsassina, Gabriela Barros, Inês Aires Pereira, Manuel Moreira, Rodrigo Saraiva, Rui Maria Pêgo, Samuel Alves, Artur Guimarães, Luis Neiva e André Galvão

 

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Nós e o elenco

 

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17 de Agosto, 2017

O jeito que esta casa ainda vai dar!

Patrícia Teixeira

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Hoje acordei com a Terra a tremer na minha zona. Naqueles breves segundos passou-me tudo pela cabeça. Principalmente que dava um jeitaço que todas as casas deste Mundo estivessem apetrechadas com uma espécie de bunker, no qual pudessemos abrigar-nos em caso de catástrofe. E a verdade é que de uma maneira geral nunca tivemos tanto receio de assistir ao fim do Mundo como agora. Aliás, existem cada vez mais empresas que estão atentas a estes nossos receios e aproveitam-se disso para vender casas preparadas para proteger e sustentar a vida das pessoas no caso de haver uma guerra nuclear, ataque terrorista ou desastre natural. E desenganem-se se acham que um "modesto" bunker (esconderijo subterrâneo com tudo o que precisamos para viver) é suficiente! Precisamos de sobreviver sim, mas com estilo! Mesmo que seja debaixo da Terra. E como a sede de fazer negócio roça por vezes a irracionalidade, nos Estados Unidos, por exemplo, são aos pontapés as campanhas publicitárias de empresas que tentam vender estes “buracos” de luxo com o recurso descarado à palavra “apocalipse”.

E há até quem, num acto extremo de precaução, já se tenha mudado para o subsolo. Existe um número considerável de casas de luxo subterrâneas, um pouco espalhadas por todo o mundo. A "Silo House", nos Estados Unidos, é uma das mais bem apetrechadas. Mas viver na escuridão é uma questão que, naturalmente, levanta controvérsia. E foi a pensar em opções mais solarengas, que uma construtora polaca, a KWK, concebeu, em 2009, a "Safe House". E é muito fácil mandar construir uma igual. Basta ser milionário e tudo se resolve!

É considerada totalmente impenetrável. Com uma área útil interior de 556m2, foi construída na periferia de Varsóvia, na Polónia. Concebido pelo arquitecto Robert Konieczny, o projecto demorou 2 anos a ficar concluído. E a aventura começa no portão principal. Para início de conversa, não vale a pena chegarmos a casa cheios de pressa. É que, depois de passarmos o primeiro "obstáculo" com sucesso, existe um período de segurança que temos de aguardar até que a porta da casa seja aberta. As paredes são móveis (2,2 metros de altura e 22 metros de comprimento), abrem durante o dia e fecham-se automaticamente à noite, transformando a casa num autêntico cubículo de betão. Dá-se prioridade à tecnologia avançada em detrimento da beleza arquitectónica. As persianas têm 2,8 m de altura por 3,5 m de largura. Existe uma ponte levadiça que conduz ao terraço, onde encontramos  uma piscina. Numa das paredes da casa existe um portão enorme de alumínio, fabricado por uma empresa que habitualmente trabalha com companhias aéreas, onde está afixado um ecrã gigante, destinado à projecção de filmes. O preço da construção nunca foi oficialmente divulgado. Seguem as imagens...

 

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15 de Agosto, 2017

Como larguei o vício das redes sociais

Patrícia Teixeira

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Por vários motivos que não vêm agora ao caso, estou há um mês quase completamente desligada das redes sociais e até do telemóvel. O Instagram está em stand-by e só entro diariamente no Facebook para actualizar a página do blog. Durante este período de desintoxicação reuní algumas dicas bastante úteis para quem está com intenção de fazer o mesmo. Passemos a elas...

Desactive as notificações do smartphone - À excepção daquelas que são realmente importantes, as notificações por tudo e por nada obrigam-nos a estar constantemente a olhar para o telemóvel. Não me parece imprescindível saber que a pessoa x acabou de publicar uma foto no Instagram e muito menos que a pessoa y iniciou um vídeo em directo no Facebook. A não ser que um deles tenha publicado a chave do Euromilhões e o outro esteja em directo da Lua, são informações com fraca probabilidade de acrescentar algo à minha vida e que, por isso, podem ficar para depois. Aliás, isto bem conversadinho era deixar de seguir páginas, pessoas e grupos que verdadeiramente não nos interessam. Seremos menos bombardeados no futuro com actualizações desnecessárias.

Se jantar em casa, deixe o telemóvel noutra divisão. Já agora, e se for mesmo possível, coloque-o em modo silencioso. Destaque para a diferença entre "modo silencioso" e "modo vibratório". No meu caso, como tenho telefone fixo em casa, muitas vezes tenho optado por desligar o telemóvel até ao dia seguinte. Quem é importante na minha vida sabe como contactar-me. 

Desinstale todas as aplicações que já não usa. Mais tarde ou mais cedo acabamos por abrir esta ou aquela aplicação que lá está só porque sim mas que não nos oferece utilidade absolutamente nenhuma. Se tiverem de fazer uma lista de compras, por exemplo, optem pelo método antigo e escrevam tudo num papel. Desfilar no supermercado com uma folha na mão ainda é mais normal (espero!) que desfilar com um telemóvel na esquerda e um pacote de ervilhas na direita. 

Sempre que a tentação for maior que a razão, experimentem usar o telemóvel para ouvir música em vez de divagar nos posts profundos e nostálgicos que invadem o Facebook de manhã à noite. De pessoas igualmente profundas e nostálgicas. Lembrem-se que existem livros, filmes e conversas em lista de espera. 

Quando as saudades das redes sociais comecarem a apertar, dê uma espreitadela rápida para ficar actualizado quanto às novidades e coscuvilhices sobre a vida das outras pessoas. Se vir alguma coisa realmente bombástica...partilhe! Mas fique ciente que este será um dia perdido no processo de desintoxicação. Pelo menos até ao dia seguinte terá de responder a eventuais comentários e contabilizar o número de likes. Sujeito a ficar ligeiramente deprimido se ninguém reagir. Por isso, pense bem antes de agir!

Nos fins-de-semana e feriados vamos ser radicais! Desliguem a internet do telemóvel. Aproveitem para matar o vício tirando fotografias à família, aos amigos, às patuscadas, aos animais e uma ou outra selfie (sem exageros). Não vos vá ser diagnosticado algum distúrbio social. 

Se estiver de férias e com sérias dificuldades neste processo de desintoxicação, peça à pessoa que lhe está mais próxima que crie um código de bloqueio no seu telemóvel e que não o transmita a ninguém. Principalmente a si próprio. Coragem, é só por uns dias! Caso não resista a tocar no smartphone, instale por exemplo o Runstatic e vá fazer uma corrida ou caminhada. Fica a par de todos os detalhes do exercício (calorias gastas e kms percorridos) e ainda consegue matar o vício. 

Se estiver entre amigos ou família, em vez de pegar no telemóvel, experimente iniciar uma conversa sobre a era em que não existiam telemóveis nem redes sociais. Tente lembrar-se de como funcionava a vida e como eram as relações entre as pessoas. Partilhe histórias engraçadas e caricatas. No final, vai certamente dar o tempo como bem empregue. 

Para terminar, um dia encha-de de coragem e desligue o telemóvel quando acordar. A meio da tarde mantenha-o desligado e à noite também. As máquinas também têm direito a dias de descanso!

 

14 de Agosto, 2017

Como transformar uma van numa habitação

Patrícia Teixeira

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De livre vontade jamais abandonaria o conforto da minha casa para morar numa van. Nunca tive espírito nómada e duvido que quem o faça, a páginas tantas, não sinta falta de um porto seguro, de comodidades que é impossível encontrar numa "habitação portátil", por muito bem apetrechada que seja. Mas a ideia de passar uns dois meses a viajar pela Europa nesse contexto passa-me recorrentemente pela cabeça. Vai daí, resolvi partilhar convosco a história de Zach Both. É inspiradora quanto baste para fazer-nos, pelo menos, sonhar com ela...

Aos 23 anos Zach Both trabalhava em Boston como director de arte para uma star-up de impressão de arte em 3D. Gostava do que fazia mas passar o dia sentado numa secretária causava-lhe uma espécie de "nervoso miudinho permanente", como ele gosta de descrever. Sempre sonhou ser cineasta e era esse agora o plano que se seguia. Um dia, no meio do balanço entre os prós e os contras de trocar a estabilidade por uma vida de risco, assistiu a um vídeo do alpinista Alex Honnold, que reside numa van personalizada e viaja de montanha em montanha. Deu-se o click! No final de 2014 investiu 3900 dólares numa van Chevrolet Express e, com a ajuda do pai, transformou aquilo que era um mero bloco de ferrugem numa verdadeira casa sobre rodas. 

Em Julho de 2015 iniciou a viagem em direcção ao oeste americano. Na mala pouco ou nada levou! Na rota incluiu vários pontos dos Estados Unidos numa aventura que baptizou de  "cool creative roadshow". A intenção era viajar e, sobretudo, ir colaborando com artistas locais em curtas-metragens. E como em todas as boas aventuras, também nesta houve percalços e situações inusitadas. Ficou preso em estradas no meio do nada, sem combustível, e passou o Natal com uma família que conheceu em Washington. No fundo, viajou por onde quis e bem lhe apeteceu. 

Mas como é óbvio, na vida real nem tudo acontece como nos guiões cinematográficos. Percebeu que ia ser difícil encontrar apoio para os seus projectos cinematográficos nos meios rurais e decidiu mudar o rumo da história. Foi para Los Angeles onde começou a trabalhar em networking e fez um curta-metragem, "Unseen, Unknown". Com uma grande diferença em relação à maioria dos cineastas...depois das gravações, Zach nunca ficou num estúdio, atrás de uma secretária, a editar o filme. Subia até ao Parque Nacional Joshua Tree ou até às montanhas acima de Santa Barbara, na Califórnia, e foi de lá, na sua van, que editou o filme, num computador portátil. A paisagem inspiradora deu-lhe pontos de vista que a secretária de um escritório em Boston jamais poderia dar. Não deixem de passar pelo site The Vanual, criado por Zach, que serve de manual online, com todas as etapas de transformação de uma van. Muito prático e mesmo bem conseguido!

Hit the road Zach...

 

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FOTOS: ZACH BOTH

 

 

 

07 de Agosto, 2017

Sangria de Margarita

Patrícia Teixeira

 

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Confesso que a fusão destas duas bebidas, sangria e margarita, nunca me tinha ocorrido antes. Para quem não sabe, a sangria nasceu de uma receita muito básica que mistura vinho tinto com pedaços de frutas da estação e um pouco de açúcar ou mel. Com o tempo foi ganhando fama e surgiram inúmeras formas de prepará-la, mais complexas, com novos sabores e outras bebidas à mistura. 

Por isso, lá decidi arriscar esta receita que vi na internet. Adorei e decidi partilhá-la convosco...

Ingredientes:

1 laranja cortada m rodelas finas

2 chávenas de morangos fatiados

1 lima às rodelas

meia chávena de xarope de agave ou mel

1 garrafa de vinho da casta Sauvignon Blanc 

1 chávena e meia de tequila

meia chávena de sumo de ananás natural

meia chávena de sumo de lima

1 copo de água com gás

folhas de manjericão

 

Preparação

Misturem todos os ingredientes num jarro e deixem repousar no frigorífico durante pelo menos duas horas antes de servir. 

02 de Agosto, 2017

A propósito do burkini...

Patrícia Teixeira

 

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Como não podia deixar de ser, o tema gerou controvérsia. Refiro-me ao burkini e ao facto de duas mulheres britânicas terem sido expulsas da piscina de uma unidade hoteleira, no Algarve, por o usarem. Para quem não sabe, o burkini foi concebido para proteger a discrição das mulheres muçulmanas mas que, surpreendentemente, está a ganhar mais terreno do que era inicialmente previsível no universo da moda. Ao ponto da conhecida marca de roupa Marks & Spencer ter apostado até na comercialização de dois modelos de burkini. Em 2011, a chef de cozinha Nigella Lawson foi fotografada, e consequentemente criticada, por ter usado esta peça de roupa que para muitos é símbolo de discriminação e uma afronta à liberdade das mulheres. Certo é que esta moda parece ter vindo para ficar até porque, de acordo com um responsável de marketing da Marks & Spencer, "este tipo de fato-de-banho protege a pele das tão temidas radiações solares, além de ser muito confortável". 

Nestas situações acho que sinceramente cada um sabe de si! Discordo em absoluto que alguém seja obrigado a usar o que quer que seja, por que motivo for. Mas expulsar alguém de uma piscina por usar burkini parece-me altamente discriminatório. Ninguém é obrigado a exibir o corpo em público e as motivações para o seu uso podem ser mais que muitas. Assim como reclamamos o respeito pela nossa cultura e sociedade, não podemos exigir a um muçulmano que deixe de sê-lo, simplesmente porque veio a banhos ao Algarve. 

Alega-se, como forma de justificar a proibição do uso do burkini em determinados países, que o mesmo simboliza um atentado ao direito à Liberdade e Igualdade. Será assim em alguns casos. Não em todos! Não nos esqueçamos que, para muitas mulheres, trata-se apenas de um código de vestuário que adoptam de livre vontade. Se prevalecer a ideia de que a integração dos muçulmanos nas sociedades europeias implica renúncia à sua identidade, não será de estranhar depois a tendência para a radicalização.

 

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Nigella Lawson com um burkini

 

Mas afinal, como surgiu o burkini?

Em 2003, Aheda Zanetti fundou a AHIIDA, uma das maiores marcas de burkinis. A criadora diz que teve ideia de conceber este modelo depois de ver a sobrinha a praticar desporto com o tradicional hijab (véu), que se tornava bastante incómodo. Decidiu aliar o conforto à flexibilidade e assim nasceu o burkini. Hoje, 14 anos depois, esta ideia valeu-lhe reconhecimento a nível mundial com a aprovação e certificação oficial da comunidade islâmica que olham para este fato-de-banho como forma de encorajar as mulheres muçulmanas a praticar desporto.  

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Aheda Zanetti