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Se a Inês Sabe Disto

Se a Inês Sabe Disto

29 de Junho, 2017

Vamos aproveitar a praia para acabar com a celulite!

Patrícia Teixeira

 

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Cuidar do corpo não deve ser uma preocupação exclusiva da época balnear e isso já todos sabemos. Mas, justiça seja feita, os portugueses estão cada vez mais rendidos à vida saudável através da prática de desporto e bons hábitos alimentares, mesmo durante as outras estações do ano! Ainda assim, esta é inevitavelmente a época em que uma boa parte das mulheres se preocupa um bocadinho mais com questões problemáticas como a celulite. É normal, afinal, as roupas mais leves e curtas saem do armário deixando à mostra o aspecto da nossa pele.  Existem vários produtos no mercado que tentam ajudar a combater esse problema. Um deles, a  Cellulase, explica-nos como é possível, numa simples ida à praia e aliando uma alimentação equilibrada à prática de exercício físico e hidratação equilibrada durante todo o ano, reduzir aquela casca de laranja que insiste em instalar-se nas nossas coxas e glúteos. Aqui ficam as dicas da marca:

 
1. Nadar

Cellulase2.jpgAs idas ao mar podem não ter apenas a intenção de aliviar a temperatura corporal. Aproveite estes momentos para nadar e colocar todo o corpo em movimento. Existem vários estilos de natação, por isso escolha aquele em que se sente mais à vontade de forma a estimular a circulação sanguínea e respectiva drenagem de líquidos.

 
2. Jogar em grupo

Tire as raquetes da mala e desafie a sua companhia para um jogo. Terá de saltar e correr para conseguir apanhar a bola. Se for à praia com um grupo grande de amigos ou família, proponha um jogo de futebol ou voleibol. Qualquer jogo é bom, desde que o corpo esteja ativo.

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3. Correr ou caminhar na areia
Pode optar pela areia seca ou molhada. Na primeira a intensidade é maior, enquanto na segunda pode aproveitar para arrefecer a temperatura do corpo. Percorra a praia do início ao fim no estilo que preferir, com ténis ou descalça evitando, naturalmente, as horas de maior calor. Esta será provavelmente a actividade com maior efeito positivo na redção da casca de laranja.
 
 
4. Beber água
Uma ida à praia é uma boa altura para beber mais água. A exposição direta ao sol faz com que o seu corpo fique desidratado com mais facilidade e, consequentemente, sinta mais sede. Opte por levar na sua mala uma garrafa de 1,5l com água fresca ou compre no local mais próximo. O chá frio sem açúcar pode ser uma boa alternativa à água.
 

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5. Comer snacks saudáveis
É importante ter sempre consigo alguns snacks para que, quando sentir fome, não se sinta tentado a ir ao bar mais próximo comprar um gelado. Quando estiver a preparar a lancheira para a praia troque as bolachas, batatas fritas e refrigerantes por peças de fruta, iogurtes e frutos secos. Fruta fresca é também uma excelente opção de hidratação.

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6. Reforços suplementares
Com o pequeno-almoço e com o lanche, recorra a ajuda de Cellulase Pearls, um suplemento alimentar que combate a pele casca de laranja de forma eficaz. Composto por plantas e vitaminas que tornam as nádegas e coxas mais lisas, Cellulase representa a ajuda ideal para por fim à casca de laranja. E convenhamos, não tem mal recorrer a uma ajudinha extra. Cellulase Pearls e Cellulase Advanced podem ser encontrados em farmácias, parafarmácias e espaços de saúde pelo preço recomendado de 54,99€.
 

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Sobre a Cellulase:
 
Cellulase Pearls e Cellulase Advance são SUPLEMENTOS ALIMENTARES. Os suplementos alimentares não são substitutos de um regime alimentar variado e equilibrado e de um modo de vida saudável. O efeito é obtido com o consumo de 2 comprimidos/cápsulas por dia e não deve ser excedida a toma diária recomendada. O consumo de Cellulase não é recomendado em caso de alergias a qualquer um dos ingredientes, em crianças com idade inferior a 14 anos, em grávidas ou mães em período de aleitamento. Manter fora da vista e do alcance das crianças. Para mais informações consultar a rotulagem.

Sobre a Omega Pharma:
 
Criada em 1987, na Bélgica, a Omega Pharma é uma empresa farmacêutica multinacional, pertencente ao grupo Perrigo Company plc., especialista no desenvolvimento de produtos de venda livre, ou seja, não sujeitos a receita médica. Além de medicamentos não sujeitos a receita médica, a farmacêutica desenvolve dispositivos médicos, suplementos alimentares, produtos de dermocosmética, entre outros. A introdução destes produtos inovadores com elevada qualidade e eficácia tem vindo a permitir não só o desenvolvimento da indústria farmacêutica, mas também, e principalmente, do bem-estar social, beneficiando a qualidade de vida das pessoas.
Em Portugal desde 2002 com a aquisição da Chefaro e da Prisfar, a Omega Pharma entrou no mercado com novos produtos que fizeram renascer a indústria farmacêutica e as próprias farmácias, que passaram a incluir na sua oferta produtos de venda livre. A Omega Pharma é hoje uma referência no mercado português e comercializa marcas tão conhecidas e presentes na vida dos portugueses como Antigrippine, NiQuitin, Lactacyd, Reumon, Bio-oil ou Paranix.
Atualmente, presente apenas na Europa, a empresa de produtos de venda livre irá futuramente expandir para os Estados Unidos da América, América do Sul e, mais tarde, para a Ásia. A Omega Pharma adapta os produtos que oferece ao mercado onde atua através de investigadores, estudos e matéria-prima locais, a grande diferenciação dos produtos da farmacêutica e o motivo pelo qual tem atualmente 18 mil referências e 10 mil marcas. Empreendedorismo, ambição, criatividade, inovação e dedicação são os valores que caracterizam a missão da Omega Pharma que é hoje um dos maiores laboratórios na área dos OTCs.
 
 
28 de Junho, 2017

Bactérias fecais nas bebidas do Starbucks? Ninguém merece!

Patrícia Teixeira

 

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E lá está mais uma multinacional envolvida em polémica. Desta vez o Starbucks que foi notícia no programa "WatchDog", da BBC, pelos piores motivos. Tudo porque uma investigação levada a cabo por esta estação de televisão britânica detectou "bactérias fecais em quantidades preocupantes", em alguns cafés gelados desta conhecida rede de cafetarias e de outras duas, a Caffé Nero e Costa Coffee. As amostras e os restaurantes investigados localizam-se no Reino Unido e um especialista de saúde, Tony Lewis, citado pela BBC, considerou verdadeiramente alarmantes esses níveis de bactérias detectadas. Diz ele que "essas bactérias não deviam sequer estar presentes em nenhum nível, muito menos nas quantidades encontradas. São patógenos que podem dar origem a doenças no ser humano". 

Para ficarem com uma ideia, no Starbucks e Caffé Nero, 3 de 10 amostras recolhidas revelaram a existência das tais bactérias fecais. No Costa, foram 7 de 10. Esta última cadeia de cafetarias veio logo a público afirmar que estava desapontada com estes resultados (a sério???) e que fariam questão de rever imediatamente a forma de preparação dos cafés contaminados. Mas quanto aos outros dois gigantes da cafetaria, optaram por não tomar (ainda!) uma posição oficial. Eu, que raramente ponho os  pés no Starbucks só porque não me calha a caminho de quase nada (mas nestas coisas sou fadada para as tristes coincidências), espero ansiosamente para saber o que eles têm a dizer sobre isto. É que há dois dias, porque estive num workshop mesmo à porta de um Starbucks, lá bebi um café geladinho que, justiça seja feita, estava delicioso! Ninguém merece! 

23 de Junho, 2017

3 receitas de marmitas saudáveis

Patrícia Teixeira


Para quem ainda não conhece, comecemos pelo conceito de A Origem - A Cozinha Saudável.Trata-se de uma aposta na restauração de comida saudável, que se distingue por ter uma oferta de receitas contemporâneas, com produtos saudáveis, sempre que possível biológicos e paladares que remetem à origem dos sabores. Foi criado em 2011 como rede de cafetarias, evoluiu e actualmente disponibiliza um serviço completo de restauração saudável: restaurante (Espaço Amoreiras), cafetaria (Espaço Amoreiras), catering e take away no site (com distribuição de pratos do dia pela área de Lisboa). 

Preparar a marmita para o trabalho é um hábito que veio definitivamente instalar-se no dia-a-dia dos portugueses. Embora o dilema na hora de escolher pratos rápidos e saudáveis acabe por transformar-se por vezes vezes numa dor de cabeça. Para não correr o risco de levar todos os dias os douradinhos ou a lata de atum com o resto da massa do dia anterior, a Origem - Cozinha Saudável apresenta três ideias de pratos frios para enfrentar os dias de maior calor, com marmitas deliciosas e saudáveis. Aqui ficam as receitas:

 

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SALADA DE QUINOA E FEIJÃO PRETO (Quant. 1 pessoa)


Ingredientes:
1/2 caneca de quinoa, 1 caneca de feijão preto, 1/2 abacate grande ou 1 pequeno, 1/2 caneca de tomates cherry, 1/2 iogurte grego, 1/2 punhado de coentros frescos, sal e pimenta preta

Ingredientes para o molho: 2 colheres de sopa de tahine, 1 dente de alho, 2 colheres de sopa de molho de soja, 1 colher de sopa óleo de sésamo, 4 colheres de sopa de água e sumo de 1/2 limão

Confecção: 1. Lavar a quinoa e cozê-la com o dobro da água (uma caneca), 1/2 colher de chá de pasta de sésamo tahine, sal e sumo de 1/3 lima.
2. Cozer o feijão preto por 30/40 minutos, demolhado previamente por 24 horas, ou utilizar feijão de frasco de vidro bem escorrido e passado por água corrente;
3. Monte o prato com a quinoa, o feijão, o abacate e os tomates cortados e 1/2 colher de iogurte grego temperado com sal e pimenta preta moída na hora;
4. Faça o molho com os ingredientes descritos em cima e passe com a varinha mágica;
5. Verta o molho sobre a salada e polvilhe no final com coentros picados

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SALADA DE BULGUR E HUMMUS (Quant. 1 pessoa)

Ingredientes
: 1/2 caneca de bulgur, 1 ovo, 1 caneca de rúcula, açafrão e sal

Ingredientes para húmus: 1 canecas de grão pré-cozido, 1/2 colher sopa de pasta de sésamo tahine, sumo de 1/3 limão, 1 dentes de alho, sal e cominhos q.b.

Ingredientes para o molho vinagrete: vinagre balsâmico, mostarda, azeite, sal e pimenta

Confecção: 1. Cozer o bulgur com o dobro da água, juntamente com o sal e o açafrão (poderá colocar mais ervas aromáticas se assim o desejar);
2. Cozer os ovos e enquanto eles cozem, coloque num processador de alimentos os ingredientes para o húmus e deixe passar até ficar um creme homogéneo (ponha mais sal, caso esteja com falta);
3. Montar a salada num dos lados do prato com o bulgur, o ovo picadinho, a rúcula e o molho vinagrete. Do outro lado deverá colocar o húmus e não juntá-lo diretamente com o molho;
(Se desejar um húmus mais exótico, aos ingredientes do mesmo, poderá juntar 1/2 beterraba pequena previamente cozida ou 1/2 pimento encarnado previamente assado e misturar no preparado do húmus).

 

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SALADA DE FRANGO LOW CALORIES (Quant. 1 pessoa)

Ingredientes
: 1 peito de frango, 1/2 courgette grande ou 1 pequenas, sumo de 1/3 limão, sumo de 1/3 laranja, sal e pimenta q.b

Ingredientes para o pesto: 1 punhados de manjericão, 1/3 caneca de pinhões tostados numa frigideira (não necessitam de gordura), 1/3 caneca de queijo parmesão, 1/3 caneca de azeite e sal q.b.

Confecção: 1. Temperar os lombos de frango com sal, pimenta preta moída na hora, sumo de limão e laranja e grelhá-los. Depois de grelhados, cortá-los verticalmente em fatias;
2. Espiralizar a courgette e temperá-la com um fio de azeite, sumo de limão e uma pitada de sal;
3. Colocar os ingredientes do molho pesto num processador de alimentos e deixar passar até ficar um molho cremoso;
4. Montar a salada com o "esparguete de courgette", colocar o frango por cima e verter o molho pesto.
(para um empratamento mais bonito, reserve algum miolo de pinhão tostado do pesto, e coloque-o como topping e mais umas folhas de manjericão frescas)


22 de Junho, 2017

Entrevista ao fadista Pedro Junot

Patrícia Teixeira

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Tive o primeiro contacto com a música de Pedro Junot quando, a propósito de um passatempo que promovi aqui no blog, a empresa Tuk Away Lisbon sugeriu-me que ouvisse o tema "O Fadinho do Tuk Tuk". Achei imensa graça à letra, à música e fiquei a partir daí mais atenta ao trabalho deste fadista. No dia 25 de Maio fui convidada para assistir à apresentação do seu álbum de estreia, "Pedro Maior", no Auditório Fernando Lopes-Graça, no Fórum Romeu Correia, em Almada. Deixo-vos com a entrevista a Pedro Junot para que possam conhecer um pouco mais deste fadista da nova geração...

 Pedro, conte-nos como nasceu a sua paixão pelo fado?

O meu interesse por Fado começa durante o período da minha adolescência. Lembro-me de no vôo de regresso da viagem à Disneyland de Paris ver nas capas dos principais jornais distribuídos a bordo: “Chorai Guitarras, Morreu a Voz do Fado”, Amália Rodrigues. Esta notícia teve em mim grande impacto, o que me levou a procurar informação sobre a mulher, a artista e a fadista que é Amália Rodrigues. Foi aí que nasceu a minha paixão pelo Fado. Entretanto,Filipe La Feria estreia o Musical Amália, o qual gostei muito e assisti inúmeras vezes. Com o musical Amália, comecei a ouvir as vozes da nova geração do fado dessa altura, e que, actualmente, são grandes vozes nacionais. Amália Rodrigues e as vozes da “Nova Geração de Fado” foram responsáveis pelo despertar do meu desejo de cantar. Comecei a cantar Fado e a ter formação musical nas colectividades e, pouco a pouco, fui encarando o Fado como algo sério na minha vida.

Sei que é também psicólogo. Porquê Psicologia?

Desde sempre que me imaginei ligado profissionalmente às áreas sociais e da saúde. Na história da família tenho o exemplo de dois extraordinários e acarinhados médicos e, mais tarde, por paixão, o gosto pelas áreas sociais aliadas à saúde (mental) falou mais alto. Sou Psicólogo Clinico, reconheço o meu trabalho como sendo uma possibilidade que as pessoas têm de promoverem o seu autoconhecimento e o seu bem-estar.

Se fosse viável, gostava de dedicar-se exclusivamente ao fado?

O Fado e a Psicologia são duas paixões, distintas. Como no amor temos que dar sempre o máximo de nós, é o que faço no Fado e na Psicologia, conciliando as duas da melhor forma possível. 

Em Portugal quais são os principais obstáculos que um fadista encontra no percurso de projecção de carreira?

Infelizmente, num país como o nosso, é complicado ter-se uma carreira na música em geral, e o Fado não é excepção. Vivemos num país limitado culturalmente no qual a valorização dos artistas é reduzida ou nula. Contudo, o Fado está na moda. Há um crescimento exponencial do número de fadistas ou de outros cantores que interpretam Fado, o que vem saturar em muito o mercado nesta área. Parece que toda a gente pode cantar Fado e em qualquer lugar se faz um evento de Fado. Para quem começa a dar os primeiros passos no Fado não é fácil, especialmente, quando não se pertence a elites, grupos ou lobbies. Por um lado é bom, pois faz-nos ser diferentes e exigentes na selecção de repertório, nos locais onde se canta e com as condições de contratação. Obviamente, há que fazer um autoinvestimento quer em formação vocal e musical, quer na investigação sobre o Fado em todos os seus momentos e, muito em especial, ouvir e aprender com o Fado das vozes consagradas. O tempo e a entrega que damos quando cantamos encarregam-se de nos tornar ou não conhecidos do público.

Quais são as suas maiores referências a nível musical?

Amália Rodrigues foi a figura determinante na minha paixão pelo Fado. Outras vozes consagradas que me inspiram: Fernanda Maria, Hermínia Silva, Tony de Matos, Carlos Ramos, Manuel de Almeida, Ricardo Ribeiro, Carminho, entre outros.

No lançamento do seu primeiro disco teve como convidados fadistas que, a meu ver e apesar da paixão e sentimento comum com que cantam o fado, acabam por ter um estilo diferente de fazê-lo, ou interpretá-lo. Porquê a escolha de cada um destes artistas?

Foi uma honra muito grande ter, num dia tão especial, as consagradas vozes do Fado de Florinda Maria e Maria da Nazaré e as extraordinárias vozes de Conceição Ribeiro e Emma, uma grande cantora japonesa, bem como a presença das jovens vozes de Maria Passarinho e Tiago Conceição. Pela sua diversidade de estilos, por eu ter um enorme carinho por todos, foi um grande orgulho contar com a presença de cada um.

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Faz parte de uma nova geração de fadistas. Acredita que o fado deve ser reinventado para alcançar a nova geração ou isso seria desrespeitar este estilo musical?

O Fado está na moda, e há cada vez mais pessoas de várias idades a interessarem-se por este estilo musical tão português. Infelizmente a maior parte das sonoridades que estão a ser vendidas como Fado não o são. Não tenho nada contra às novas abordagens musicais que fundem outros estilos ao Fado. Aliás, sou bastante interessado em novas criações que se desprendam do Fado Tradicional, mas na minha opinião, deveria haver o cuidado de explicar ao público que tais criações não são Fado. Nada mais se pode fazer no fado, já tudo foi feito pelos grandes nomes do Fado começando por Amália Rodrigues, que fez tudo e inovou ainda mais. Agora pegam num fado criam-se alternativas musicais para o contexto do “world music”, até pode ser bonito mas já não é fado, mas é o que é comercial fora de Portugal. Há que reinventar sim, melhor, recuperar e retomar o respeito pelo fado. Actualmente há um grande desconhecimento por parte do público sobre o que é Fado. Culturalmente, ainda há muito trabalho para fazer nesse sentido

Explique-me a escolha do nome "Pedro Maior".

“Pedro Maior” é um dos 14 temas que compõem este álbum e, ao mesmo tempo, é uma homenagem a um dos fados tradicionais mais antigos que continua a ser um dos mais cantados, o Fado Pedro Rodrigues. Este fado tradicional é executado em modo menor e geralmente cantado em Sextilhas ou Quintilhas. A melodia de “Pedro Maior” nasce da transposição que o músico Carlos Fonseca fez do Fado Pedro Rodrigues para modo maior e conta com letra de Custódio Magalhães. Com este tema, presto homenagem ao grande Pedro Rodrigues, atribuindo o nome do tema “Pedro Maior” ao meu primeiro trabalho discográfico.

Quais foram os principais apoios que obteve para chegar ao lançamento deste trabalho discográfico?

Em primeiro lugar o acompanhamento técnico por parte de um professor de canto, de modo a tirar o melhor partido da minha voz, bem como lapidar algumas arestas. Por outro lado, um contacto privilegiado com o produtor musical ajudou-me a estudar e a repensar interpretações, assim como o próprio repertório. A minha editora, Música Unida, também acompanhou o meu projeto de raiz tendo sido uma peça ativa para a edificação deste disco.

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O que aprendeu, como artista e como pessoa, desde que decidiu começar a trabalhar no disco?

Fazer este trabalho discográfico foi uma aprendizagem em diversos aspectos. Nunca tinha entrado em estúdio, o que acabou por funcionar como uma verdadeira oficina de desenvolvimento pessoal, técnico e artístico. Este trabalho permitiu-me aprender e desenvolver um espírito autocrítico, lutar pelo que gosto, ser exigente, sentir e viver o fado nas suas bases musicais, poéticas e interpretativas. Foi um trabalho que me enriqueceu muito a nível pessoal. Claro que todo isto é o início do que espero ser um percurso, um percurso de entrega, de entrega ao fado e ao público.

Se lhe pedir para mostrar-me a sua playlist, o que vou encontrar?

Ouço essencialmente música portuguesa. O Fado é sem dúvida o estilo mais presente na minha playlist.

O que sentiu no dia do lançamento do álbum, quando tudo terminou e teve finalmente tempo para fazer o balanço?

Nesse dia estava muito concentrado e focado no espetáculo. Que correu muito bem. Estava acima de tudo muito feliz. Feliz por estar a apresentar o meu trabalho na minha cidade, feliz pela Câmara Municipal de Almada ter confiado em mim e em toda a minha equipa, e muito feliz porque com casa cheia sabia que entre o público contava com família e amigos. A responsabilidade e os nervos eram enormes. Tive um feedback muito bom do público, quer durante o espectáculo, quer no final. Recebi as mais diversas manifestações de carinho de uma multidão que no fim do espectáculo esperou para me ver, felicitar, dar-me um abraço, um beijinho. Esse carinho é isso que me dá força e motivação para continuar, fazer mais e melhor.

De que forma vai agora investir na promoção deste trabalho?

A minha editora, Música Unida, é quem trata dessa tarefa.

Tem algum agradecimento especial que gostasse de fazer?

Gostaria de agradecer em primeiro lugar à minha família pelo apoio que me dão nestes primeiros passos no fado. Depois, a todos os que gostam de mim e se interessam pelo meu trabalho, aos músicos, em especial ao Carlos Fonseca. À Música Unida pelo profissionalismo e competência, pelo excelente trabalho que tem estado a fazer comigo. Aos profissionais do fado, fadistas e músicos, com quem tenho tido o privilégio de partilhar palco, pelo exemplo, fonte e inspiração no fado e com quem tenho muito para aprender.

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13 de Junho, 2017

A marca de óculos que conquistou as celebridades!

Patrícia Teixeira

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Em 1984, Christian Roth e Eric Domège fizeram nascer os óculos Christian Roth. E como quase todas as histórias de sucesso, também esta foi despoletada por uma paixão. Neste caso, a de Roth pelo par de óculos Ray-Ban que recebeu do seu pai quando tinha 15 anos. Trabalhou numa loja de óculos de luxo, em Berlim, mas o sonho era bem maior que isso! Mudou-se para Nova Iorque e lá entrou definitivamente com o pé direito! Foi assistente de Rico Puhlmann, um dos fotógrafos de moda mais conceituados dos anos 80, e entrou no meio que viria a abrir-lhe a porta para o sucesso mundial.

Conheceu na mesma altura Eric Domège, um francês recém-chegado aos Estados Unidos, que partilhava com ele a paixão pela moda e pelos óculos. Instalaram-se num estúdio de design em Miami Beach e deram início àquela que seria a maior e melhor aventura da vida de ambos: a criação da marca Christian Roth. 

Ontem estive presente na apresentação da nova colecção da marca, na óptica Olhar de Prata, em Lisboa, e tive, não só o privilégio de constatar a simpatia e humildade da dupla de criadores, como perceber os argumentos que fazem da Christian Roth uma marca com um elevado reconhecimento internacional. Para começar, o design é completamente arrojado e isso é, na minha opinião, a grande mais-valia. Depois, é perfeitamente palpável a qualidade dos materiais usados e o conforto quando os colocamos na face. É óbvio que existem modelos mais simples, para quem não ousa arriscar tanto assim, mas de uma forma geral ficamos com a sensação de que certamente acabaríamos por arranjar um pretexto para usar cada um deles. 

 

Os famosos que se renderam à Christian Roth

Há 33 anos no mercado, a Christian Roth não pára de surpreender pela histórico de celebridades que se renderam à marca. Claudia Schiffer, Linda Evangelista, Lauryn Hill, Mary J.Blige, Kate Moss, Lenny Kravitz, entre outros, são muitas vezes fotografados com modelos criados por Christian Roth e Eric Domège. Também nas passerelles a marca tem forte presença através dos desfiles de estilistas como Karl Lagerfeld, Jean Paul Gaultier e Michael Kors

 

KATE MOSS 

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LENNY KRAVITZ

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MARY J BLIGE

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ELIZABETH DEBICKI no filme "The Great Gastby"

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MATTHEW MODINE

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RHIANNA E KARL LAGERFELD

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Eric Domège explicou que "nos anos 80, 90 as celebridades usavam as coisas que mais gostavam e não aquelas que lhes eram oferecidas a troco de algum retorno. E isso ajudou-nos a crescer bastante no mercado, a ganhar credibilidade".  

 

Kurt Cobain costumava dizer que "Com as luzes apagadas é menos perigoso", como forma de justificar a necessidade de usar óculos de sol quase a tempo inteiro. Era uma forma de esconder-se do mundo e da fama com a qual nunca soube lidar. Um dia, em 1993, decidiu levar para uma sessão fotográfica o modelo 6558, em branco, da Christian Roth. E assim transformou este par de óculos num dos mais icónicos da marca. 

 

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Andy Warhol, que dizia sobre os óculos que pensava sempre no significado de usá-los... "Quando nos acostumamos com eles, não sabemos o quão longe realmente podemos ver. Todos podíamos ver o mundo em diferentes níveis, se não fossem os óculos", foi talvez um dos primeiros grandes responsáveis pela mediatização da Christian Roth. É que, consciente ou não da influência do seu estilo, ditou tendências que ainda hoje servem de inspiração aos gurus da moda. No meio dessa sua irreverência, perdeu-se de amores por modelos da Christian Roth e ficou fã da marca.  

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Em breve postarei no blog as fotos do evento na óptica Olhar de Prata, em Lisboa e da nova colecção. Até lá, podem dar uma espreitadela em alguns modelos no site oficial da marca aqui