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Se a Inês Sabe Disto

Se a Inês Sabe Disto

30 de Junho, 2016

Finalmente jantei bem num festival!

Patrícia Teixeira

Dificilmente saíremos de um festival de música com boas recordações gastronómicas na bagagem. Dentro dos recintos as opções são poucas, a qualidade é fraca e o preço demasiado alto. Arranja-se o pretexto de que os festivaleiros preferem cachorros e pizzas. E isso talvez não esteja tão longe assim da realidade. Mas quem arrisca...petisca! Literalmente! Este ano o NOS Primavera Sound, por exemplo, destacou-se por um investimento bastante forte na área da restauração. E até onde sei, o balanço foi bastante positivo. Não faltaram cachorros e pizzas mas também comida biológica, vegan, sushi, francesinhas, leitão e outros petiscos.

Por cá, na Ericeira, nem tudo foi péssimo neste sector. Apesar da minha estreia no recinto do Sumol Summer Fest ter ficado marcada por um cachorro que mais vale nem recordar, acabei por ser salva pela Merenda Portuguesa. Já tinha ouvido falar desta marca mas nunca tinha estado frente a frente com este encanto de roulotte gastronómica. Aqui há farinheira com ovos e feijão verde, bifanas com molho de cerveja e mostarda, frango na púcara, cozido à portuguesa, salsichas com couve lombarda e uma opção vegan. Tudo "embrulhado" num pão com um formato super original e tão inteligente que não é necessário fazer malabarismos para que possamos fazer a degustação sem que metade vá parar ao chão. Paguei €4,75 por uma merenda enorme e deliciosa de ovos mexidos com farinheira e um pacote de batatas fritas artesanais. Um preço justíssimo pela qualidade que faz pendant com a enorme simpatia dos funcionários. Eles vão estar nos dias 8, 9 e 10 de Julho no StrEATfest, nos Jardins de Belém. Passem por lá, experimentem e digam-me de vossa justiça. 

 

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Fotos: Merenda Portuguesa

23 de Junho, 2016

Sushi na praia é na Ericeira

Patrícia Teixeira

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Para os amantes de sushi e praia, poucas combinações haverá mais apelativas que esta. O bar/restaurante Na Onda fica mesmo na praia da Foz do Lizandro, na Ericeira, e é um dos melhores spots de Verão. O ambiente é muito descontraído e é isso que se pede num espaço à beira-mar plantado. Para começar vamos esclarecer que a decoração não é a de um restaurante típico japonês porque aqui, apesar do sushi ser protagonista, a ementa foi estruturada com outras opções para quem não é muito fã deste tipo de cozinha. Mais um ponto a favor quando em causa está a escolha de um restaurante que alia a boa mesa ao convívio! E isso não invalida, em nada, a qualidade das iguarias japonesas que lá são servidas. Pelo contrário!

E como se não bastasse a paz e a tranquilidade que aquele imenso areal e o mar ao fundo proporciona, somos sempre surpreendidos pela variedade de sushi e sashimi que compõe a ementa. É ponto assente que os olhos também comem e merece destaque o cuidado na apresentação, como se pode ver pelas imagens. Depois, e porque sem isso o resto depressa se torna irrelevante, um merecido elogio à frescura dos ingredientes, que é sempre respeitada com o máximo rigor. Por isso, se estão à procura de um sítio onde possam saborear um sushi mesmo ao pé da praia, aconselho vivamente que façam uma visita ao bar/restaurante Na Onda

 

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21 de Junho, 2016

E só precisamos de 5 Ingredientes, 5 Euros e 5 Minutos...

Patrícia Teixeira

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A foto diz tudo! Na próxima quinta-feira, dia 23 de Junho, pelas 18.30 horas, o El Corte Inglés, em Lisboa, promove o showcooking "Sobremesas 555 – 5 Ingredientes, 5 Euros, 5 Minutos". É este o nome do mais recente livro da chef de pastelaria Rita Nascimento e também o mote desta demonstração culinária que tem tudo para ser uma verdadeira delícia. Basicamente o objectivo é dar a conhecer receitas que se fazem em 5 minutos, com 5 ou menos ingredientes e que custam até 5 euros. São doces sugestões para surpreender aquelas visitas inesperadas, exigentes e gulosas, ou simplesmente satisfazer os ataques de gula que chegam quase sempre sem avisar.

Autora do livro "A Vida Secreta dos Gelados Caseiros", que venceu em Portugal os prémios Gourmand World Cookbook Awards na categoria de Best Single Subject Book, a Rita tem também uma marca de mixies para cookies e cakes, La Dolce Rita, e um canal no YouTube com o mesmo nome. É lá que semanalmente ela apresenta receitas deliciosas de pastelaria e foi lá também que aprendi, há uns meses, a fazer um bolo mousse de chocolate simplesmente divinal. Ela vai estar ao vivo e a cores nesta demonstração e se quiserem saber mais detalhes do evento, basta dar uma espreitadela aqui

16 de Junho, 2016

A minha passagem por Veneza...

Patrícia Teixeira

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Hoje apeteceu-me remexer nas poucas fotos que tirei quando estive em Veneza. Fui em trabalho e não houve muito tempo para conhecer a cidade, como ela merece ser conhecida. Tem a fama de ser a mais romântica do mundo! E, de facto, Veneza desperta paixões. Entre um passeio de gôndola ou um simples café no Florian, é mesmo difícil resistir ao charme deste lugar. Aliás, foram poucas as cidades que, até hoje, tiveram o condão de inspirar tantos poetas, tantos filmes, tantas lendas... Apesar do foco no turismo, para os românticos continua a ser um lugar ímpar, onde o pôr-do-sol no Grande Canal tem um encanto especial. Para os mais racionais, a "cidade das gôndolas" pode ser apenas um lugar que nasceu e cresceu sobre uma laguna. Menos poética, esta designação não lhe retira a grandeza da arquitectura e a forma inteligente como os venezianos construíram e embelezaram uma cidade sobre um fundo lodoso. 

A Piazza di San Marco é o coração e a alma de Veneza. E disso não restam dúvidas! Conta-se que quando Napoleão viu esta cidade pela primeira vez, chamou-lhe "o mais belo salão da Europa". E eu concordo! Um passeio nocturno por esta praça é uma experiência que transcende qualquer expectativa. Os famosos Caffé Florian e o restaurante Quadri, com orquestras permanentes, presenteiam-nos com uma deliciosa "competição" entre si. Surpreendeu-me o facto de, numa praça atolada de pessoas, prevalecer o respeito pelos artistas e não se ouvir mais do que um burburinho de fundo. 

A cidade está cortada por canais e é através dos mesmos que chegamos a qualquer ponto de Veneza. O maior de todos, o Grande Canal, é cruzado pelas pontes Degli Scalzi, Rialto e Accademia. Nas suas margens existe um sem número de palacetes, erguidos nos séculos XVII e XVIII, que narram, detalhadamente, a história e extravagâncias desta cidade. 

E como não podia deixar de ser, na terra das gôndolas é imprescindível que passemos pela experiência de passear numa delas. Mas atenção! Para evitar surpresas, tentem combinar previamente um desconto com o gondoleiro. É que o preço de uma hora de passeio pode atingir valores verdadeiramente exorbitantes. E, por norma, esse valor não inclui o acompanhamento musical. Por isso, certifiquem-se bem de todos os detalhes antes do embarque para que o romantismo da coisa não se transforme num pesadelo. 

De resto, os vaporettos são o meio de transporte mais comum por aqui. Mas para quem não domina o italiano, que é o meu caso, nem sempre a aventura de circular neste meio de transporte corre pelo melhor. As paragens têm todas nomes parecidos e muito facilmente vamos desembarcar à outra ponta da cidade. Existe a alternativa dos barcos-táxi mas é uma opção bem mais dispendiosa, principalmente a partir das 20:00. 

No último dia de viagem ainda tive tempo de conhecer a ilha de Lido, a famosa praia dos ricos e famosos. Uma das zonas mais luxuosas da cidade, serviu de cenário ao filme "Morte em Veneza". É lá também que acontece o famoso festival de cinema de Veneza. De regresso ao hotel passamos ainda por outra ilha, Murano, célebre pela indústria do vidro. Valeu pela paisagem mas as peças de vidro que se encontram à venda nas imensas lojas de souvenirs são verdadeiramente caras. 

Em suma, é um destino que vale a pena, merece ser conhecido, merece ser descoberto e é pouco provável que não regressem encantados com aquele lugar. 

 

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15 de Junho, 2016

Boas razões para não perder o Sumol Summer Fest

Patrícia Teixeira

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A 8ª edição do Sumol Summer Fest está à porta (no meu caso, literalmente à porta de casa :) e este ano o cartaz é, na minha opinião, bastante mais apelativo que em anos anteriores. Pelo menos mais versátil. É certo que não cumpre com rigor a denominação de festival de reggae mas quando a receita não corresponde às expectativas, há que apelar à inovação, à mudança de roupagem e dar nova vida a um evento que reúne todas as condições para ser o must do verão. Para começar não é um festival urbano e isso, quanto a mim, é uma das grandes vantagens. Outra, talvez a maior de todas, é que fica mesmo à beira da praia. Aliás, das praias. A da Empa e a do Matadouro, mesmo em frente ao recinto, e a menos de 1 Km, a da Ribeira D'Ilhas, que será também palco dos soundset's do festival. 

E se ter mar, sol (esperemos!) e areia já é vantagem quanto baste, o facto de podermos deslocar-nos a pé até ao centro da Ericeira soma alguns pontos a este evento. Reconhecida como Reserva Mundial de Surf desde Outubro de 2011, a vila tem estado em destaque pelo mundo, eleita por diversas vezes como um dos destinos mais cool da Europa. 

O preço dos bilhetes também leva vantagem, em comparação com outros festivais. O passe diário custa 30 euros e para os 2 dias 45 euros (sem camping) e 55 euros (com camping). Existem ainda outros pacotes, com vantagens adicionais, que poderão consultar aqui. E por falar em acampar, não é demais lembrar que o Ericeira Camping, onde irá decorrer o festival, é considerado um dos melhores do país em termos de infraestrutura. Não mencionando a vista de excelência, claro! Por último, e não menos importante, o cartaz que este ano traz à Ericeira nada mais nada menos que Gabriel o Pensador, Madcon, Robin Schulz, Elliphant, Blaya, Trevo, Jimmy P, Azealia Banks, entre muitos, muitos outros. Visitem o site do Sumol Summer Fest para conhecer todos os detalhes do evento. Eu, este ano, não falto!

 

 

 

 

 

 

 

 

06 de Junho, 2016

Continuamos sem pegar nesta ideia?

Patrícia Teixeira

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Com a aproximação dos festivais de verão decidi repescar um texto que escrevi em tempos aqui no blog. Porque tenho acompanhado a adesão crescente desta iniciativa em muitos países europeus embora, por cá, continuemos indiferentes a ela...

Todos os anos o problema repete-se! Sempre que termina um festival de verão, o civismo dos festivaleiros é posto em causa devido ao lixo acumulado. Eu, que por motivos profissionais ou pessoais já estive presente em muitas edições de um dos maiores festivais, o Meo Sudoeste, acho que os jovens estão realmente (e cada vez mais!) sensibilizados para a questão ambiental. E isso é ponto assente! Aliás, acho até que é de louvar o crescente empenho das organizações em "iniciativas verdes". A grande questão/problema é que nem sempre existe paciência para trazer de volta a tenda que se comprou por meia dúzia de tostões. E naturalmente, é material que dificilmente será reaproveitado.  A pensar nisso, uma empresa holandesa, a KartTent, criou uma tenda feita de cartão, que pode ser adquirida no próprio recinto do festival, não havendo qualquer problema em deixá-la exactamente no mesmo sítio após o fim do evento. Obviamente que a organização que adira a esta iniciativa terá de comprometer-se em fazer chegar as tendas, depois de utilizadas, aos postos de reciclagem. E tudo isto tem um preço! Mas pergunto eu...não têm de fazer o mesmo com todo o lixo que por lá fica? E não seria possível, entre tantos patrocínios para tudo e mais alguma coisa, arranjar quem alinhasse nisto?

A empresa que criou a Kartent assegura que ela consegue manter-se em condições durante 3/4 dias. Uma tenda para duas pessoas pesa aproximadamente 600 gramas e tem a extensão de 3,3 metros quadrados. Não mencionando a facilidade e rapidez com que se monta, pode ainda ser personalizada com imagens publicitárias, desenhos pessoais ou qualquer outro design que o comprador queira. E ao contrário de outras tendas, esta permanece muito mais fresca nas horas em que o sol não perdoa. Cá para mim era de alinhar na ideia...

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Nota: As fotos publicadas foram retiradas do site oficial da Kartent.

 

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